Ausriß.
“Bahr: RIAS war Katalysator des Aufstandes.
Ex-Chefredakteur über die Rolle des Senders während des 17. Juni 1953? Deutschlandfunk Kultur. (Egon Bahr/SPD war 1953 RIAS-Chefredakteur) “Wir haben damals nicht DDR gesagt. Das war noch Zone.”
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„Assassinatos políticos, terrorismo, massacres, (des)in forma ção, propaganda, rapto de portugueses e soviéticos, contactos com o KGB, a vivência com o presidente da guerrilha Afonso Dhlakama, execuções sumárias, espionagem, mistério, e traição contínua, incluindo a eliminação dos dois secretários-gerais da guerrilha, em Pretória e Lisboa, pululam nas páginas do livro e mostram bem toda uma manipulação inerente aos processos militares e políticos que entranham esse coração das trevas do grande continente negro. E não faltam referências ao sombrio papel desempenhado pelas autoridades e serviços militares de informação portugueses – a DINFO – e os seus agentes no terreno, procurando ombrear com a AMI sul-africana, o BND da Alemanha Federal e outros. Das matas africanas a acção salta para Portugal e Europa ocidental, e toda a trama envolvente, redundando quatro anos depois num regresso a Maputo, após a morte ‚acidentada‘ de elementos da delegação em Lisboa, incluindo um antigo embaixador moçambicano, e o fi m misterioso de Samora Machel – aqui também analisado – e toda a subsequente transformação do regime. Afi nal, vai reencontrar um país que nada tem a ver com a terra que antes conheceu, tudo não passa de um tremendo murro nostálgico, numa terra entretanto coberta pelo denso manto da corrupção. Uma cidade cercada pela guerra, entorpecida pelas cálidas águas da baía, e onde não faltam as muitas tentações das sensuais e tórridas mulheres moçambicanas. Tudo isto jorra impetuosamente no livro, em linguagem escorreita, por vezes ácida, mordaz, a roçar o cinismo. Em suma, um escrito crú, puro e duro. A óbvia semelhança com pessoas e factos reais nunca é coincidência.“ Klappentext
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Ausriß: Der MDR informiert nicht, wieso die Renamo-Terroristen mit Kalaschnikows ausgerüstet sind – was der BND damit zu tun hat.
Ausriß: Helmut Kohl, Wolfgang Richter/BND, Kiel – Kaltefleiter…
Ausriß: …der Kämpfer trägt ein T-Shirt der `ma-zione`, Adventisten-oder Evangelikalen-Sekte mit südafrikanischen Wurzeln…
…Terroranschläge mit vielen Toten verübte die RENAMO indessen auch gezielt gegen ausländische Entwicklungshelfer, darunter Deutsche aus der DDR. Beobachter des politischen Kontexts schlußfolgern daher mit anderen Worten: Auf Anweisung aus dem NATO-Mitgliedsland Westdeutschland, der Bonner Regierung und dessen Geheimdienst BND wurden in Mosambik zahlreiche Deutsche des anderen deutschen Staates(häufig als “Brüder und Schwestern” bezeichnet) im Stellvertreterkrieg von Mosambik gezielt ermordet oder verwundet. Eine Anweisung an die RENAMO-Terrorkommandos, keine Deutschen zu ermorden, nicht auf die als hochengagiert geltenden Deutschen zu schießen, existierte offenkundig nicht…
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Mosambik, Terrorjahr 1984. Die BND-gestützte Renamo bringt mit ihren Terroranschlägen auch die Lebensmittelversorgung zum Erliegen, löst Hungersnöte aus. Die Frelimo-Regierung verteilt auf diese Weise Nahrungsmittel an die Bevölkerung, wie DDR-Geophysiker Gerd Bonk im Erdgas-Erkundungsgebiet Pande-Temane festhielt. “Wir beobachteten überall Hungersnot – doch es gab gleichzeitig Hoffnung auf große Erdgasfunde. Doch dann tötete ein Renamo-Sprengsatz zwei unserer Geophysiker – und die Erkundungsarbeiten kamen zum Stillstand. Die jungen Leute in der Essenschlange hatten zudem die Hoffnung, bei uns im nahen DDR-Camp als Meßgehilfen angestellt zu werden. Die Renamo hat all das zunichte gemacht.”
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Ausriß.
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Entladung der seismischen Messapparatur (“Herzstück” eines Seismik-Meßtrupps) im Hafen von Maputo. Es handelt sich um teure Hightech aus Frankreich.
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Bohrgerät von LIMEX (VEB Geophysik Leipzig) mit miltärischem Schutz im Messgebiet.
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UMA REDE DA CIA, O SERVIÇO NACIONAL DE SEGURANÇA E O CONTACTO COM A ‘RESISTÊNCIA’ 11
O CONTACTO COM O TEMÍVEL SNASP, O SERVIÇO NACIONAL DE SEGURANÇA POPULAR, E COMO SE FABRICA O ‘AGENTE ALCINO’ 12
AS ‘RESISTÊNCIAS’ LISBOETAS, A FUMO, O MIRN DE KAÚLZA DE ARRIAGA, A MALTA DO ‘7 DE SETEMBRO’ E A PONTE PARA UM ENIGMÁTICO ‘ROBERTO CHIPANGA’ 14
EVO FERNANDES, ‘EMBAIXADOR’ DA RESISTÊNCIA, EMPREGADO DE MANUEL BULLOSA, CABECILHA DA ‘COMPONENTE PORTUGUESA’ 17
CHEGA A LISBOA O OPERACIONAL ORLANDO CRISTINA, SECRETÁRIO-GERAL DA RESISTÊNCIA, O HOMEM DE MÃO DE JORGE JARDIM 21
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ÁFRICA DO SUL: A DESCIDA AO CORAÇÃO DAS TREVAS 23
LA COURT MONIQUE: A PENSÃO DA MORTE LENTA, UM REDUTO PARA A RENAMO DIRIGIDA PELO EX-PIDE ‘CARVALHO DAS BARBAS’ 24
O ZANZA BUILDING, DE PRETÓRIA, CENTRO DO FURACÃO DE TODA A DESESTABILIZAÇÃO NA ÁFRICA AUSTRAL 25
A ‘FARM’, UMA BASE PARA OS DIRIGENTES DA RENAMO JUNTO AO CORAÇÃO DA ÁFRICA DO SUL 27
VINTE E SETE GUERRILHEIROS NA BAIXA DE PRETÓRIA 28
O ESTRANHO INDIANO ‘DOIS DEDOS’, O HOMEM À FRENTE DA TEIA NO MALÁWI 29
AFONSO DHLAKAMA: JOVEM E ‘VERDE’ POLITICAMENTE, ADORA COCA-COLA, MOTAS E FILMES DE ‘KARATÉ’ 31
COMO A INTRIGA MINA O MOVIMENTO 32
ASSIM FUNCIONA O ESTADO-MAIOR DA RESISTÊNCIA MOÇAMBICANA EM ‘BASE DE COMANDO RECUADO’ NO VIZINHO TERRITÓRIO DA ÁFRICA DO SUL 33
UM AGENTE DA DINFO PORTUGUESA DESTACADO JUNTO DA GUERRILHA, E COMO UM TIRO NA NOITE ABATE UM DOS MITOS DO MOVIMENTO 38
UM ASSASSINO DE VULTO. ESTARÁ O HOMEM QUE MATOU HUMBERTO DELGADO ENVOLVIDO NA MORTE DE ORLANDO CRISTINA? 44
TERROR E CAOS COM UMA TREMENDA BOMBA EM PRETÓRIA 45
ESCONDIDA ALGURES NAS MONTANHAS DE POTGIETERSRUST, A NOVA BASE SECRETA DA RENAMO NA ÁFRICA DO SUL 46
GIANCARLO COCCIA: COMO UM ‘JORNALISTA’ E AGENTE ESPECIAL, DÁ COBERTURA À EXECUÇÃO MUITO SUI GENERIS DO PILOTO DE MIG-17 ADRIANO BOMBA 51
ESTA INICIÁTICA DESCIDA AO MATO. COMO É O DIA A DIA NA BASE DA GUERRILHA. QUEM SÃO OS HOMENS DA RENAMO. O RESSURGIR DA ‘VOZ DA ÁFRICA LIVRE’ 53
PHALABORWA: O VERDADEIRO CENTRO DE LOGÍSTICA E TREINO PARA AS VÁRIAS GUERRAS NO SUB-CONTINENTE AFRICANO, BASE DE MERCENÁRIOS E DO CÉLEBRE BATALHÃO 32 ‘BUFFALO’ 57
OS REABASTECIMENTOS AÉREOS: A LINHA CONDUTORA, O SANGUE VITAL PARA A GUERRILHA 62
UMA CAMINHADA INFERNAL PELAS MONTANHAS 63
OPERAÇÃO ‘AGOSTO VERMELHO’ E A LUTA PELA TANTALITE, MINERAL ESTRATÉGICO: MORTE E RAPTO DE DUAS DEZENAS DE SOVIÉTICOS 64
ALERTA MÁXIMO. HÁ UMA ‘TOUPEIRA’ INFILTRADA ENTRE NÓS 66
A FUGA PARA PHALABORWA. UM PARAÍSO NO MEIO DA SELVA. A TERRÍVEL SEDE. JAVALIS E ELEFANTES 68
O PLÁCIDO RIO DOS ELEFANTES DESLIZA PELAS MARGENS DESTA GUERRA. A NOVA BASE JUNTO AO KRUGER PARK 70
VASSALAGEM TOTAL: DE COMO PRETÓRIA AMEAÇA E CONTROLA DHLAKAMA 74
OS SECRETOS PARAQUEDISTAS DA RENAMO 76
MAIS SABOTAGENS: FOGO TOTAL SOBRE CAHORA-BASSA. E DHLAKAMA É OBRIGADO A LIBERTAR OS RESTANTES RUSSOS 80
MANTO DE INCÓGNITA, NEBLINA E SILÊNCIO. RECEITAS PARA UM REABASTECIMENTO. CHUVA DILUVIANA, UMA TREMENDA TROVOADA TROPICAL, E A PERIGOSA TRAVESSIA DAS CHEIAS DO SELÁTI 81
NOITE DE TERROR NO ACAMPAMENTO 86
OS DIAS DE NKOMÁTI. FIM DA B.C.R. E ADEUS À ÁFRICA DO SUL 88
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A DELEGAÇÃO EM LISBOA: UM ‘SACO DE GATOS’ 93
A OUTRA GUERRA — COMUNICADOS E PROPAGANDA 96
LISBOA NÃO TRAVA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA. UM ENCONTRO COM O K.G.B 98
UMA MÃOZINHA DO C.D.S. NA REVISTA ‘A LUTA CONTINUA!’ 100
O ENGODO DAS CONVERSAÇÕES DE PRETÓRIA 103
O AGENTE ESPECIAL COCCIA RESSURGE EM LOBBY SUL-AFRICANO EM ITÁLIA 105
O GOLPE DA DERROTA EM ‘CASA BANANA’, E COMO DHLAKAMA FOGE DE MOTA 107
TOM SCHAAF: UM SANTO TENTÁCULO AMERICANO 110
GABINETE DE ESTUDOS 114
O MISTERIOSO E SINISTRO ALEXANDRE CHAGAS 115
UMA ‘GORONGOSA’ EM QUELUZ. A HISTÓRIA DE UMA REPORTAGEM QUE NUNCA EXISTIU E COMO SE ENGANA A IMPRENSA 116
A ESTRONDOSA QUEDA DE EVO FERNANDES 118
UMA JOGADA DE SITHOLE 122
O ‘HOMEM DO MALÁWI’ ATERRA EM LISBOA EM MISSÃO DE INVESTIGAÇÃO 124
ALERTA EM MAPUTO. A ESPERADA MORTE DE SAMORA MACHEL 128
O PENOSO CALVÁRIO DOS REFÉNS PORTUGUESES, E DE COMO O C.D.S. PRETENDE INTERVIR 133
A DINFO NA GORONGOSA. UMA JOGADA DO GENERAL LEMOS FERREIRA 134
O FIM DO CATIVEIRO 139
DE COMO MANUEL BULLOSA QUER SUBSIDIAR UMA CONFERÊNCIA DA RENAMO 140
UM ‘ENVIADO ESPECIAL’ CAÍDO DE PARAQUEDAS EM LISBOA 141
AS ‘SECRETAS’ OFERTAS DA DINFO À RENAMO 142
TENSÃO NA DELEGAÇÃO. O ‘SACO DE GATOS’ PRESTES A REBENTAR 144
VAGA DE EXCURSÕES À GORONGOSA. E DHLAKAMA ESPATIFA-SE DE MOTA 146
O PLANO MANHOSO DE ÁLVARO RÉCIO 147
A CONSPIRAÇÃO ALASTRA EM LISBOA 148
A VISITA A LISBOA DE ‘CHARLIE’ VAN NIEKERK: A INSTALAÇÃO DE APARELHAGEM SOFISTICADA DE CRIPTOGRAFIA 153
A GOLPADA NA DELEGAÇÃO DE LISBOA 156
‘ACIDENTE’ E MORTE NO MALÁWI 159
O REGRESSO DA ‘EMINÊNCIA PARDA’ 162
MOÇAMBIQUE: UM NOVO CENÁRIO 163
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MOÇAMBIQUE 1988-’91: UM RETORNO ENTRE A BRUMA DA NOSTALGIA E A TEIA DA CORRUPÇÃO 167
RETORNO. DESDE A CINZENTA PARIS, NAS MÃOS DA D-13, A CONTRA-INTELIGÊNCIA…168
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DENUNCIA OS LAÇOS DA RENAMO COM A ÁFRICA DO SUL, O GENERAL LEMOS FERREIRA E A CASA BRANCA 171
‘ELES ANDAM AÍ!’: O ESQUADRÃO DA MORTE ENVIADO PELOS SUL-AFRICANOS A MAPUTO 173
RAPTO EM CASCAIS. EXECUÇÃO NA MALVEIRA. O MISTÉRIO SOBRE EVO FERNANDES 176
HISTÓRIA DE UM EXÍLIO FORÇADO EM NAMPULA 178
DEPOIS DA TEMPESTADE A BONANÇA: O REGRESSO À CAPITAL. AS LOUCAS NOITES DO CALIFÓRNIA E AS TÓRRIDAS MULHERES DE MAPUTO 185
NA EMBAIXADA DA URSS: AINDA OS RUSSOS DESAPARECIDOS. A ENTREVISTA COM A PRÉMIO NOBEL NADINE GORDIMER 190
AS CÁLIDAS ÁGUAS DA CATEMBE E A ESCALDANTE DILMA 192
A DROGA INUNDA MAPUTO: UM MERGULHO A PIQUE PARA A MORTE 197
PUNIÇÃO E DISSUASÃO: A NECESSÁRIA DOSE DE ULTRA-VIOLÊNCIA 200
A GUERRA CHEGA À CATEMBE. UM DUELO DE ARTILHARIA VISTO DA JANELA 206
A LULÚ E AS ETERNAS TENTAÇÕES. GAJAS, COPOS, VÍDEO & ROCK AND ROLL 207
SEMPRE ALERTA, CIDADE COMPLICADA. COMO AMESTRAR ESTA BANDIDAGEM. PROVOCADORES E CORRUPTOS A RODOS 211
A HISTÓRIA DE UMA. UMA TERRÍVEL PEDRADA. CIÚMES, BEBEDEIRAS E DEVANEIOS..216
A ‘SULFÚRICA’ E LASCÍVIA ROSA DO PRÉDIO ZAMBEZE 221
O APERTO DA NOSTALGIA NA COOP E MALHANGALENE: ‘NUNCA VOLTES A UM LOCAL ONDE JÁ FOSTE FELIZ’ 225
O CURIOSO FILHO DO EMBAIXADOR AMERICANO. NO REINO DA BAGUNÇA 230
UMA FUGA E ‘OPERAÇÃO ESPECIAL’ NA BEIRA. A EPOPEIA DAS VIAGENS EM ‘ANTONOVS’, ESSAS CARROÇAS DOS CÉUS DIGNAS DE UM FILME DE KUSTURIKA 233
COMO É FÁCIL CAIR NUMA TEIA DE ACUSAÇÕES. PERIPÉCIAS E CURANDEIRAS. O DIA EM QUE POR CIÚMES IA SENDO MORTO COM UMA RAJADA DE AK-47 243
AS REPORTAGENS ‘VIP’ PARA A SEGURANÇA E DIGNATÁRIOS DO REGIME. AS DERRAPAGENS DO NEGÓCIO. PRAÇA DOS COMBATENTES, UM BAZAR DE IMUNDÍCIE..246
A LUTA CONTINUA! O CAMPEONATO DE SAIAS PROSSEGUE: FRACA É A CARNE 250
COMO OS NEGÓCIOS DESCAMBAM E TEMOS AS ‘GANGS’ E A BÓFIA À PERNA 253
ESTES LOUCOS DESPERTARES. 257
EPIFANIA À VOLTA DO CASO EVO FERNANDES: A TERRÍVEL REVELAÇÃO 260
O ADEUS À AVENTURA… SERÁ? 264
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C O N C L U S Ã O 269
DOS OBJECTIVOS DA GUERRA 270
A. PRETÓRIA E OS ASPECTOS ECONÓMICOS REGIONAIS 270
B. PRETÓRIA E ALGUNS ASPECTOS ECONÓMICOS DE MOÇAMBIQUE 271
C. PRETÓRIA E OS ASPECTOS POLÍTICOS E DIPLOMÁTICOS 272
D. PRETÓRIA E O ASPECTO MILITAR 272
E. OUTROS OBJECTIVOS POLÍTICOS 273
F. OS OBJECTIVOS DO GRUPO RENAMO 273
G. A IMPORTÂNCIA DA ‘NOVA ORDEM GLOBAL’ 273
DOS MEIOS EMPREGUES 274
E PORTUGAL? A ‘COMPONENTE PORTUGUESA’ 275
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A P Ê N D I C E S 278
1. DENÚNCIAS DA EXECUÇÃO DE SUSPEITOS DA MORTE DE EX-SG DA RENAMO ENVOLVEM DHLAKAMA 279
2. A HISTÓRIA DOS PLANOS PARA A ELIMINAÇÃO DO CABO ROLAND HUNTER COM VENENO DE COBRA MAMBA 281
3. MBUZINI: COMO TERÁ SIDO MORTO SAMORA MACHEL. HISTÓRIA DE UM DESPENHAMENTO ANUNCIADO 283
4. A HISTÓRIA SECRETA DA VOZ DA ÁFRICA LIVRE OU ‘RÁDIO QUIZUMBA’ (HIENA) 288
5. A HISTÓRIA DO ‘NAMORO’ ENTRE WASHINGTON E MAPUTO 290
Ausriß: Franz-Josef Strauß, BND…
Ausriß: Massaker-Details.
Ausriß: BND, Kiel, Kaltefleiter…
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Ausriß: Die Renamo wurde massiv mit sowjetischen Waffenmarken ausgerüstet, das Standard-Sturmgewehr der Renamo war die Kalaschnikow.
Ausriß: Immer wieder Kiel als Renamo-Tagungsort…
Ausriß: Massaker, Massaker…
Ausriß: BND-Spitze und Renamo…
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Peter Ensikat, “in den achtziger Jahren der meistgespielte Theater-und Kabarettautor der DDR”, über BND und Verfassungsschutz. “Ich verlange die Offenlegung der geheimen, nicht legalen Machenschaften von Verfassungsschutz und Bundesnachrichtendienst und die Entlassung der dort Beschäftigten in die Produktion. Wer darüber lachen wird? Verfassungsschutz und Bundesnachrichtendienst”. Aus dem Ensikat-Buch “Ab jetzt geb´ich nichts mehr zu. Nachrichten aus der neuen Ostprovinz”. Knaur, 1996.
“Der BND – die unheimliche Macht im Staate”. Econ-Verlag. Schlüsselrolle beim Regime Change in der DDR.
…Der Ex-Bundeswehroffizier Erich Schmidt-Eenbohm beschreibt in seinem Buch Der BND – die unheimliche Macht im Staate, erschienen 1993 im angesehenen Econ-Verlag, eine makabre Szene: Im September 1991 drückt der damalige Bundespräsident Richard von Weizsäcker bei einem Abendessen in Bonn dem moçambiquanischen Präsidenten Joaquim Alberto Chissano “Anteilnahme am Schicksal Moçambiques” aus. “Diese Worte”, so Schmidt-Eenbohm, “galten dem Staatsoberhaupt eines Landes, dessen staatliche Existenz durch die Außenpolitik der Bundesrepublik Deutschland im Zusammenwirken mit der CIA und der Republik Südafrika gezielt zunichtegemacht werden sollte”. Die deutsche Hilfe für die Terroristen habe bereits Mitte der siebziger Jahre begonnen, als Renamo-Leute in einer Augsburger Polizeischule trainiert wurden. Zu diesem Zeitpunkt war Richard von Weizsäcker noch Vize-Chef der CDU-CSU-Bundestagsfraktion…
Ausriß.
Repräsentanten der RENAMO”.
“Die schon zu Zeiten der Regierung Helmut Schmidts begonnene und unter Helmut Kohl noch einmal forcierte Destabilisierung Mozambiques wurde von vier BND-Präsidenten in unterschiedlicher Intensität geleistet: Gerhard Wessel und Klaus Kinkel haben sie zwar mit initiiert; als jedoch der Strauß-Intimus Eberhard Blum 1983 ins Amt kam, versuchte der BND, die RENAMO auch politisch salonfähig zu machen und steigerte die logistische Hilfe. Und unter Hans-Georg Wieck nahm die Hilfe für die südostafrikanischen Terroristen noch einmal größere Ausmaße an.”
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Westlicher Zynismus um Mocambique:
Erst massakrieren, dann „helfen“
Klaus Hart /Zeitschrift telegraph, Ostberlin, 2000
Schön, dass Deutschland, die USA und andere NATO-Staaten dem verarmten Mocambique in der jüngsten Überschwemmungskatastrophe beistanden, Hubschrauber und Helfer schickten, sich die Aktion womöglich ein paar Millionen kosten ließen. Der Grüne Joseph Fischer flog medienwirksam hin. Nur – dieselben Länder stürzten Mocambique zuvor mit Milliardenaufwand in die größte Katastrophe seiner Geschichte – etwa zwei Millionen Schwarze wurden massakriert, ermordet, verhungerten. Soweit bekannt, hat sich Außenminister Fischer dafür vor Ort in Maputo nicht entschuldigt.
Deutschlands sogenannte Qualitätsmedien wissen, was sich gehört, halten zu Gnaden. Als die Mocambique-Hilfe seitenweise ausgeschlachtet wurde, musste den Lesern zwangsläufig ein bisschen Hintergrund über die jüngere Geschichte des betroffenen Landes, eines der ärmsten der Welt, vermittelt werden. Nach der Unabhängigkeit von 1975, hieß es fast unisono in den Blättern, in TV und Radio, sei die Frelimo – Regierung durch die Renamo in einen blutigen Bürgerkrieg verwickelt worden, die Rebellen habe Südafrika unterstützt. Und das war’s schon. Das wirklich Interessante, nämlich die deutsche Beteiligung am sogenannten Bürgerkrieg, wurde ausnahmslos verschwiegen. Weil dem Westen die in langen Kämpfen gegen die portugiesische Kolonialherrschaft errungene Unabhängigkeit nicht passt, wird im benachbarten Südafrika die Terrororganisation Renamo aus dem Boden gestampft, hochgerüstet, gut trainiert und in Methoden unterwiesen wie zuvor die lateinamerikanischen Todesschwadronen.
„Erschlagen, Ersticken, lebendig verbrennen“
Schon 1978 überschreiten die Renamo – Killer die Grenze, zwangsrekrutierten auch zehntausende Kinder, die sogar Nachbarn und Verwandte überfallen und ermorden müssen. „Mein Vater wurde bei unserem Abschlusstest als lebendiges Ziel benutzt“, berichtet ein traumatisierter Kindersoldat. Rot-Kreuz-Mitarbeitern wurden von Renamo – Terroristen bei lebendigem Leib die Augen herausgerissen. Natürlich mag die Renamo auch Journalisten nicht, die gegen ideologische Leitlinien verstoßen – sogar ein italienischer TV-Reporter wird bestialisch ermordet. Selbst das US – State – Department bringt schließlich die Renamo – Methoden auf den Punkt: “Erschlagen, Ersticken, Verhungernlassen, lebendig verbrennen, Ertränken, Exekutieren mit Äxten und Messern.“ Fast jedes sechste Mädchen, so Amnesty International, wird vergewaltigt, ungezählte werden auf den Renamo – Basen jahrelang sexuell misshandelt. In der Ortschaft Massinga, heißt es im Jahresbericht für 1989, hätten Renamo – Rebellen sieben Männern die Hoden abgeschnitten, drei Frauen vergewaltigt und getötet, fünfzig weitere Bewohner entführt. Terror, der an Ruanda erinnert, nur dass dort weit weniger umkommen. Die DDR leistete dem unabhängigen Mocambique von Anfang an Entwicklungshilfe, an die zwanzigtausend Mosambikaner studierten in der DDR, lernten einen Beruf, arbeiteten in Betrieben. Im Generalplan der Killerorganisation Renamo von 1984 steht nicht nur, die Wirtschaft Mocambiques zu zerstören, sondern auch: “Verhinderung der Aktivitäten von Ausländern. Sie stellen die größte Gefahr dar, weil sie die Wirtschaft wiederaufbauen helfen.“
Massaker an DDR-Experten
Also wurden auch die DDR-Entwicklungshelfer, darunter Eisenbahn-Reparaturkolonnen, unter Feuer genommen, und wann immer möglich, massakriert: Im Dezember 1984 überfallen Renamo – Killer im Norden Mocambiques einen Bus, ermorden gleich sieben Landwirtschaftsexperten der DDR. Doch die Terroristen haben es keineswegs nur auf Ostdeutsche abgesehen – schließlich arbeiten in dem Land sogar zahlreiche Chilenen wie Salvador Allendes Landwirtschaftsminister, die nach dem CIA-gestützten Pinochet-Militärputsch flüchten mussten. Also werden in dem Bus nicht nur DDR-Fachleute umgebracht, sondern auch die Kollegen aus Italien, Schweden, Portugal und Jugoslawien sowie zwei ausländische Priester gleich mit, Mosambikaner sowieso. Die DDR und andere Länder ziehen notgedrungen ihre Fachkräfte ab, die soziale und wirtschaftliche Infrastruktur des Landes wird weitgehend vernichtet – wie von der Renamo und ihren Hintermännern beabsichtigt. Die sitzen auch in der alten BRD, wie der Ex-Bundeswehroffizier Erich Schmidt – Eenboom in seinem Buch „Der BND – die unheimliche Macht im Staate“ konstatiert, das bereits 1993 immerhin im angesehenen Econ-Verlag herauskommt. Eenbohm beschreibt eine makabre Szene: Im September 1991 drückt der damalige Bundespräsident Richard von Weizsäcker bei einem Abendessen in Bonn dem mosambikanischen Präsidenten Joaquim Alberto Chissano „Anteilnahme am Schicksal Mocambiques“ aus. „Diese Worte“, so Eenboom, „galten dem Staatsoberhaupt eines Landes, dessen staatliche Existenz durch die Außenpolitik der Bundesrepublik Deutschland im Zusammenwirken mit der CIA und der Republik Südafrika gezielt zunichtegemacht werden sollte. Durch die Unterstützung der Terrororganisation Renamo sollte der sozialistische Staat Mocambique destabilisiert werden, um nicht als Modell für andere Staaten im südlichen Afrika dienen zu können.“ Anders, als die Lohnschreiber der deutschen Gazetten und Sender dienstbeflissen nachbeten, handelte es sich eben damals keineswegs um einen „Bürgerkrieg“. Eenbohm fügt an, dass die deutsche Hilfe für die Terroristen bereits Mitte der 70er Jahre begann, als Renamo – Leute in einer Augsburger Polizeischule trainiert wurden.
Von-Weizsäcker-Fans wissen: Zu diesem Zeitpunkt war der spätere Bundespräsident noch Vize-Chef der CDU-CSU-Bundestagsfraktion.
Renamo – Führung bei Strauß, Nato – Rogers, Kohls Afrika-Berater
Auch der Frankfurter TV-Journalist Jürgen Roth beschrieb die westdeutsche Renamo – Hilfe ausführlich ebenso wie die der CIA: “Im März 1983 versammelte sich sogar der gesamte Renamo – Nationalrat in Köln, und, der Höhepunkt, im April 1988 fuhren die Verbrecher aus Mozambique – wieder einmal – in die Bayrische Staatskanzlei zu Franz-Josef Strauß. Alles ging top-secret vor sich, zu anrüchig waren die Repräsentanten der Renamo.“ Mit von der Partie ist danach immer Helmut Kohls Afrika-Berater, der Kieler Professor für politische Wissenschaften, Uni-Vizepräsident Werner Kaltefleiter. In Kiel, wo im soziologischen Seminar der Uni BND-Anwerbungen bekannt wurden, tagen die Kommandanten der Killertruppen öfters, sprechen laut Roth dort sogar mit dem ehemaligen Nato-Generalsekretär Bernard Rogers, oder dem Staatsekretär im Bundesverteidigungsministerium, Oberstleutnant a.D. Kurt Würzbach. Der Steuerzahler darf diese „Seminare“ auch noch fördern. In der Schweiz gibt es Treffen mit Bankern und Multis. Natürlich ist auch der Hochadel wie immer dabei: „Kaltefleiter verfasste darüber hinaus ein Empfehlungsschreiben für die Renamo – Delegation, gerichtet an das CSU-Mitglied Hans Graf Huyn. Er bat Huyn um die Vermittlung von Kontakten zu weiteren wichtigen Bundestagsabgeordneten. Erfolgreich.“
BND finanziert Waffen für die Terroristen
Roth zitiert in seinem Buch „Die Mitternachtsregierung“ auch den Renamo – Westeuropa – Sprecher Paulo Oliveira, der nach seinem Überlaufen Auskunft über Waffenlieferungen an die Terrororganisation gab, die der BND finanziert und Südafrika geliefert hatte: “Bei einer Sache, von der ich weiß, waren etwa eine Million Dollar im Spiel, die vom BND bereitgestellt worden waren, um Waffen zu kaufen.“ Wolfgang Richter, ab 1989 BND-Agent in Südamerika, wird als zuständiger Mann für logistische und finanzielle Hilfe genannt. Besonders bemerkenswert, dass laut Eenbohm die De-stabilisierung Mocambiques bereits unter Bundeskanzler Helmut Schmidt begann, der bekanntlich die deutschen Atomverträge zum Verkauf von AKW und Nukleartechnologie mit den Foltergenerälen der Militärdiktatur Brasiliens schloss. Kanzler Kohl habe die Destabilisierung noch einmal forciert, an der vier BND-Präsidenten teilgenommen hätten: Gerhard Wessel, Klaus Kinkel, Eberhard Blum, Hans-Georg Wieck.
Solche Details hätte gewiss der Durchschnittsleser nicht nur aus den Hauptstadtmedien gerne vernommen, die, wohl wissend um die Brisanz, natürlich wie üblich kuschten. telegraph – Leser könnte eine Internet-Adresse interessieren, die auch die deutschen Renamo – Förderer auflistet. Anklickbar ist das leider portugiesisch abgefasste Dossier von Paulo Makwakwa. Der gehört zur Renamo – Spitze, steigt aber 1987 aus, nennt die Namen ausländischer Unterstützer: Unternehmen, reichlich US-Senatoren wie Jesse Helms und Robert Dole, selbstredend die deutsche Rechte inklusive BND, Verfassungsschutz und Konrad-Adenauer-Stiftung, Gerhard Löwenthal, Hans Graf Huyn und Hartmut Perschau. (http//:www.geocities.com/TheTropics/3206/dossier.htm)
Folgt man den genannten Argumenten, wäre wohl reichlich Wiedergutmachung an Mocambique fällig. In der Hauptstadt Maputo erinnert man sich offenbar noch sehr gut an die DDR-Hilfe. Beim Empfang für den Grünen Joseph Fischer bringt Außenminister Leonardo Santos einen Toast auch auf den lieben Kollegen, Außenminister Oskar Fischer aus. Der amtierte bis 1990 gegenüber dem Palast der Republik im inzwischen natürlich weggerissenen DDR-Ministerium.
Auch Angola wurde wie Mocambique 1975 unabhängig – und schon begann ebenfalls ein sogenannter Bürgerkrieg, der keiner ist, kostete bereits über eine halbe Million Menschen das Leben, hindert das extrem rohstoffreiche Land an der Entwicklung. Die Parallelen zu Mocambique sind überdeutlich.
Literatur: Jürgen Roth, Schmutzige Hände – Wie die westlichen Staaten mit der Drogenmafia kooperieren, Bertelsmann, 1999
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BND-Hintergrund:
Jetzt, wo das Entschuldigen bei Papst und PDS so gut in Gang gekommen ist, das Stasi-Thema den Leuten aus dem Halse hängt, wäre eigentlich mal der BND dran, Abbitte für kapitale Sünden zu tun. Der Anlaß könnte nicht passender sein – noch im Sommer zieht eine Pullacher Geheimdienst-Vorausabteilung ins Staatsratsgebäude in Berlin. Da könnte doch der jetzige Chef, oder Joseph Fischer, vor der Presse erklären – also das mit Moçambique ist uns wirklich peinlich, wir wollen so was auch nie, nie wieder tun. Deutschland, die USA und andere NATO-Staaten hatten immerhin mittels ihrer Geheimdienste – ganz vorne dabei der BND Moçambique mit Milliardenaufwand – in die größte Katastrophe seiner Geschichte gestürzt. Etwa zwei Millionen Schwarze wurden massakriert, ermordet, verhungerten. Belege, Beweise gibt’s überreichlich, Mischa Wolfs vielgescholtenes MfS kann mit Vergleichbarem nun wirklich nicht aufwarten. Weil dem Westen die in langen Kämpfen gegen die portugiesische Kolonialherrschaft errungene Unabhängigkeit nicht paßt, wird im benachbarten Südafrika mit BND-Hilfe die Terrororganisation Renamo aus dem Boden gestampft, hochgerüstet, guttrainiert und in Methoden unterwiesen wie zuvor die lateinamerikanischen Todesschwadronen.
Schon 1978 überschreiten die Renamo-Killer die Grenze, zwangsrekrutieren auch zehntausende Kinder, die auch Nachbarn und Verwandte überfallen und ermorden müssen. “Mein Vater wurde bei unserem Abschlußtest als lebendiges Ziel benutzt, berichtet ein traumatisierter Kindersoldat. Rot-Kreuz-Mitarbeitern wurden von Renamo-Terroristen bei lebendigem Leib die Augen herausgerissen. Selbst das US-State-Department bringt schließlich die Renamo-Methoden auf den Punkt: “Erschlagen, Ersticken, Verhungernlassen, lebendig verbrennen, Ertränken, Exekutieren mit Äxten und Messern.” Fast jedes sechste Mädchen, so Amnesty International, wird vergewaltigt, ungezählte werden auf den Renamo-Basen jahrelang sexuell mißhandelt. In der Ortschaft Massinga, heißt es im Jahresbericht für 1989, hätten Renamo-Rebellen sieben Männern die Hoden abgeschnitten, drei Frauen vergewaltigt und getötet, fünfzig weitere Bewohner entführt. Terror, der an Ruanda erinnert, …
Auch die DDR-Entwicklungshelfer, darunter Eisenbahn-Reparatur-Kolonnen, werden unter Feuer genommen und, wann immer möglich, massakriert: Im Dezember 1984 überfallen Renamo-Killer im Norden Moçambiques einen vollbesetzten Bus, ermorden sieben Landwirtschaftsexperten der DDR, deren Kollegen aus Italien, Schweden, Portugal und Jugoslawien sowie zwei ausländische Priester gleich mit, Moçambiquaner sowieso. Die DDR und andere Länder ziehen notgedrungen ihre Fachkräfte ab, die soziale und wirtschaftliche Infrastruktur des Landes wird weitgehend vernichtet – wie von der Renamo und ihren Hintermännern beabsichtigt. Der Ex-Bundeswehroffizier Erich Schmidt-Eenbohm beschreibt in seinem Buch Der BND – die unheimliche Macht im Staate, erschienen 1993 im angesehenen Econ-Verlag, eine makabre Szene: Im September 1991 drückt der damalige Bundespräsident Richard von Weizsäcker bei einem Abendessen in Bonn dem moçambiquanischen Präsidenten Joaquim Alberto Chissano “Anteilnahme am Schicksal Moçambiques” aus. “Diese Worte”, so Schmidt-Eenbohm, “galten dem Staatsoberhaupt eines Landes, dessen staatliche Existenz durch die Außenpolitik der Bundesrepublik Deutschland im Zusammenwirken mit der CIA und der Republik Südafrika gezielt zunichtegemacht werden sollte”. Die deutsche Hilfe für die Terroristen habe bereits Mitte der siebziger Jahre begonnen, als Renamo-Leute in einer Augsburger Polizeischule trainiert wurden. Zu diesem Zeitpunkt war Richard von Weizsäcker noch Vize-Chef der CDU-CSU-Bundestagsfraktion.
Auch der Frankfurter TV-Journalist Jürgen Roth schildert in einem Buch die Westdeutsche Renamo-Hilfe ausführlich ebenso wie die der CIA: “1988 fuhren die Verbrecher aus Moçambique – wieder einmal – in die Bayrische Staatskanzlei zu Franz-Josef Strauß. Alles ging top-secret vor sich, zu anrüchig waren die Repräsentanten der Renamo.”
Die Kommandanten der Killertruppen tagen öfters auch in Kiel, treffen laut Roth dort sogar mit dem ehemaligen NATO-Generalsekretär Bernard Rogers, oder dem Staatssekretär im Bundesverteidigungsministerium, Oberstleutnant a. D. Kurt Würzbach, zusammen. Der Steuerzahler darf diese “Seminare” auch noch fördern.
Roth zitiert den übergelaufenen Renamo-Westeuropa-Sprecher Paulo Oliveira: “Bei einer Sache, von der ich weiß, waren etwa eine Million Dollar im Spiel, die vom BND bereitgestellt worden waren, um Waffen zu kaufen.” Wolfgang Richter, ab 1989 BND-Agent in Südamerika, wird als zuständiger Mann für logistische und finanzielle Hilfe genannt. Laut Schmidt-Eenbohm begann die Destabilisierung Moçambiques bereits unter Bundeskanzler Helmut Schmidt, wurde unter Kohl weiter forciert – vier BND-Präsidenten waren beteiligt: Gerhard Wessel, Klaus Kinkel, Eberhard Blum, Hans-Georg Wieck.
Das BND-Engagement wurde auch literarisch verarbeitet – der Berliner Schriftsteller Hartmut Mechtel läßt im Roman Das Netz der Schatten (Argument-Verlag Hamburg, 1996) einen westdeutschen Agenten aus der Schule plaudern: “Wir haben ihnen Geld geschickt, Waffen, sogar Söldner. Wenn sie ungestört tagen wollten, haben wir ihnen Quartiere besorgt, hier in Deutschland. Und wir haben ihnen Berater zur Seite gestellt. Ich war einer davon. Ich habe gesehen, worum es wirklich ging. Klar, wenn sie Regierungstruppen trafen, haben sie auch auf die geschossen. Aber das kam selten vor. Meist überfielen sie Dörfer und haben Zivilisten umgelegt. Bauern, ihre Frauen und Kinder. Das war eine so blutrünstige Bande, daß ich es nicht aushielt. Ob sie wirklich eine Million Menschen umgebracht haben, weiß ich nicht. Vielleicht waren es mehr, vielleicht auch bloß die Hälfte. Das ist nicht wichtig. Wichtig ist, daß wir sie unterstützt haben.”
In einem Dossier über Renamo-Förderer stehen Unternehmen, reichlich US-Senatoren wie Jesse Helms und Robert Dole, selbstredend die deutsche Rechte inklusive BND, Verfassungsschutz und Konrad-Adenauer-Stiftung, Gerhard Löwenthal, Hans Graf Huyn und Hartmut Perschau. (http://www.geocities.com/TheTropics/3206/dossier.htm)
Folgt man den genannten Argumenten, wäre neben der Entschuldigung eigentlich auch reichlich Wiedergutmachung an Moçambique fällig. Vielleicht merkt das, just beim BND-Einzug ins Staatsratsgebäude, ja doch noch irgendjemand in Parteien oder Menschenrechtsorganisationen.
Mit freundlicher Genehmigung des Verlages aus: “Das Blättchen”, Nr. 16/01
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Seit 1978 hat die RENAMO gemäß Faktenlage in Mosambik Zehntausende von Kindern zwangsrekrutiert, um sie im NATO-Stellvertreterkrieg gegen die FRELIMO-Regierung einzusetzen. Auf Geheimdienste spezialisierte Experten wie Erich Schmidt-Eenbohm und Jürgen Roth haben die politischen Hintergründe und besonders die wichtige Rolle des BND ausführlich und detailliert beschrieben und analysiert. Daß westdeutsche Steuerzahler u.a. über ihren Geheimdienst BND die Ausbildung, Bewaffnung, Camp-Unterbringung sowie die militärischen Einsätze dieser Kindersoldaten finanzierten, blieb erstaunlicherweise in der bundesdeutschen Öffentlichkeit fast ohne Echo, von nennenswerten Protesten durch Politiker, Menschenrechtsaktivisten, internationalen Hilfsorganisationen, gar Mainstreammedien ist nichts bekannt. Das Thema schien tabu, Zensurbarrieren waren offenbar enorm effizient, unüberwindbar. In den neunziger Jahren erschienen zwar Medienberichte über das schwierige Problem der Reintegration dieser Kindersoldaten in die Gesellschaft – doch siehe da, jeder Hinweis auf die westdeutsche Beteiligung an der Existenz des Problems fehlte. Absurd falsch wurde der Krieg gegen Mosambik als “Bürgerkrieg” eingestuft. Dies galt sogar für Berichte über einen internationalen Psychologen-und Ärztekongreß, der sich im Dezember 1996 in der Hauptstadt Maputo mit Konzepten und ersten Erfahrungen bei der Kindersoldaten-Reintegration befaßte. Gemäß einem deutschen Agenturbericht zählte immerhin sogar die Universität Hamburg zu den Veranstaltern, neben dem mosambikanischen Institut für Psychotraumatologie und der Uni Kapstadt.
Die RENAMO-Kindersoldaten wurden zum systematischen Verüben sadistischer Greueltaten selbst gegen eigene Familienangehörige gezwungen, aber auch generell zu Massakern an der Zivilbevölkerung – auf dem Kongreß wurden zahlreiche Fälle diskutiert. Massenhaft seien zudem Mädchen und Frauen vergewaltigt und für jahrelangen sexuellen Mißbrauch auf die RENAMO-Basen verschleppt worden.
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Terroranschläge mit vielen Toten verübte die RENAMO indessen auch gezielt gegen ausländische Entwicklungshelfer, darunter Deutsche aus der DDR. Beobachter des politischen Kontexts schlußfolgern daher mit anderen Worten: Auf Anweisung aus dem NATO-Mitgliedsland Westdeutschland, der Bonner Regierung und dessen Geheimdienst BND wurden in Mosambik zahlreiche Deutsche des anderen deutschen Staates(häufig als “Brüder und Schwestern” bezeichnet) im Stellvertreterkrieg von Mosambik gezielt ermordet oder verwundet. Eine Anweisung an die RENAMO-Terrorkommandos, keine Deutschen zu ermorden, nicht auf die als hochengagiert geltenden Deutschen zu schießen, existierte offenkundig nicht.
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“Verhinderung der Aktivitäten von Ausländern(Kooperanten). Sie stellen die größte Gefahr dar, weil sie die Wirtschaft wiederaufbauen helfen”.
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Ob sich die ostdeutsche Bürgerrechtsbewegung – mit ihrer speziellen Sicht auf die westdeutsche Demokratie – zur Wendezeit mit dem Thema der afrikanischen Kindersoldaten Westdeutschlands befaßt hat, ist nicht bekannt.
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Er war von 1998 bis 2005 Außenminister und Vizekanzler der Bundesrepublik Deutschland und vom 1. Januar 1999 bis zum 30. Juni 1999 Präsident des Rats der Europäischen Union. Ein knappes Jahr nach der Bundestagswahl 2005 zog sich Fischer aus der aktiven Politik zurück. Wkipedia
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Madgermanes werden in Mosambik rund 15.000 Mosambikaner genannt, die als Vertragsarbeiter aufgrund eines Staatsvertrages zwischen der DDR und Mosambik seit 1979 in der DDR arbeiteten.[1] Sie wurden nach der Wende in der DDR 1990 durch die Bundesrepublik nach Mosambik ausgewiesen. Der Ausdruck Madgermanes ist eine Verballhornung des Produkthinweises „Made in Germany“.[2] Wikipedia
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Ausriß Berghof-Foundation.
https://de.wikipedia.org/wiki/Internationaler_Tag_gegen_den_Einsatz_von_Kindersoldaten
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Ausriß. Wie die DDR und die BRD in Mosambik agierten.
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Ausriß Thüringer Allgemeine 2019, Manfred Grunewald – Frauenprießnitz.
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…Wolfgang Smardz, aus Frauenprißnitz bei Jena
Stellvertretender Chef der Staatsfarm
Uwe Wriedt, Anklam
Spezialist der Pfanzenproduktion
Günter Skibbe, Rockensußra bei Sondershausen
Rodungen
Manfred Lindner, Erfurt
Bauing.
Klaus Einecke,
Agromechanisator, Zimmermann
Helmut Liepe, Zeppernick bei Köthen
Ing. für Landtechnik
H.-D. Wagner, Kyhna bei Delitzsch
Mähdrescherfahrer
H.-J. Michel, Senftenberg
Werkstattmeister
zitiert nach: Allgemeiner Anzeiger Eisenach…
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Die Ermordung der DDR-Entwicklungshelfer von Unango war 1984. In dieser Zeit fungierte Eberhard Blum als BND-Präsident:
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DDR-Zeitungen berichten 1989 über Dokumentation der Frankfurter Rundschau mit dem Titel:”Von bundesdeutschem Boden den Terror in Mocambique geplant”:
Ausriß. Der Verfasser der Dokumentation, Bernd Girrbach, kommt in der Türkei unter mysteriösen Umständen ums Leben.https://www.bild.de/news/ausland/ard/toter-ard-journalist-37460086.bild.html
Ausriß.”Dieser Auszug aus den in Casa Banana, dem Hauptquartier der RENAMO, erbeuteten Dokumenten belegt die Unterstützung durch westdeutsche Geheimdienste”.
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Denkmal für Unango-Attentatsopfer.
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Unter den vielen ostdeutschen Mosambik-Experten gibt es offenbar zwei Denkrichtungen:
1. Ich gehe auf die 80, 90 zu, was soll mir da schon noch passieren. Also halte ich zur Gesamt-Faktenlage nicht länger den Mund, packe aus, positioniere mich.
2. Ich gehe auf die 80, 90 zu, will bis zum Lebensende meine Ruhe, keinen Ärger mit dem System haben. Also halte ich zur Gesamt-Faktenlage weiter den Mund.
Dem Vernehmen nach wurden auf ostdeutschen Mosambik-Fachtagungen die Erkenntnisse/Bücher von Schmidt-Eenbohm, Jürgen Roth, Paulo Oliveira etc. nicht einmal erwähnt, geschweige denn, debattiert.
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Ausriß. “…unsere diensteigenen Mörder…”
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Ein für das Verständnis des Mosambik-Skandals sehr wichtiges Standardwerk:
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“Andreas von Bülow, geboren 1937 in Dresden, war von 1969 bis 1994 Mitglied des Bundestages, unter anderem in der Parlamentarischen Kontrollkommission für die `Dienste`. Von 1976 bis 1980 Parlamentarischer Staatssekretär beim Bundesminister für Verteidigung, 1980 bis 1982 Bundesminister für Forschung und Technologie, seit 1994 Rechtsanwalt in Bonn.”(Piper-Text)
“In Südamerika beteiligten sich die strafverschonten dankbaren Söldner des Faschismus am Sturz der als links oder auch nur reformerisch erachteten Regierungen und deren Ersatz durch putschende Militärregierungen. Die Drehbücher hierzu wurden in der CIA-Zentrale in Verbindung mit den Residenturen in den Zielländern geschrieben und durchweg von der politischen Spitze der USA gutgeheißen und angeordnet. Im Vollzug der Unterdrückung demokratischer oppositioneller Kräfte bedienten sich Militär, Polizei und Geheimdienste in den Ländern der Dritten Welt, insbesondere in Lateinamerika, privater Killerbanden, auch Todesschwadronen genannt, die von Armee und Polizei unterstützt wurden und an deren Rand angesiedelt sind. In schöner Regelmäßigkeit sind die Militärs und Polizeiführer der späteren Putsche zuvor Absolventen amerikanischer Schulen gewesen, in denen das Foltern zum Lehrprogramm gehört. Als die Kritik in den USA zu laut wurde, verlegte man das Schulungszentrum aus Washington D.C. in die unter amerikanischer Verwaltung stehende Panamakanalzone, wo vermutlich noch ungenierter an der Drangsalierungstechnik von Opponenten gearbeitet werden kann als in den USA selbst.
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Neues Buch von SPD-Geheimdienstexperte Andreas von Bülow.

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Henning Mankell, einer der bekanntesten schwedischen Schriftsteller, lebte viele Jahre in Mosambik und beschreibt in diesem Roman sehr anschaulich aus der Sicht von Kindern die Renamo-Kriegsverbrechen, den Renamo-Terror gegen die Zivilbevölkerung des afrikanischen Landes. Mankell nennt auch die Hintermänner der Renamo – jene, die den Terror steuerten, finanzierten. Das Buch erreichte allein in Deutschland mindestens sieben Auflagen. “…und hinter allem, was geschah, gab es unsichtbare Hände, die an den Fäden der Banditen zogen. Es waren die Weißen, die einst das Land hatten verlassen müssen und jetzt an ihrer Rückkehr arbeiteten.”
Es handelte sich als um rassistischen Terror. Doch dies wird in bestimmten deutschen Medien offenkundig absichtsvoll unterschlagen.
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Henning Mankell, Ausriß:
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725 Seiten, ein Standardwerk. Die komplexe DDR-Realität – am Beispiel ausländischer Beschäftigter ausführlich geschildert und analysiert.
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https://library.fes.de/pdf-files/iez/09288.pdf
https://www.zeit.de/2013/06/Mosambik-Rohstoffe-Gas-Gold
https://taz.de/Gasvorkommen-in-Mosambik/!5094612/
https://www.neues-deutschland.de/artikel/88700.erdoelbohrungen-im-oranjebecken.html
…Die Erdgaslagerstätten im Gebiet Pande/Temane(Provinz Inhamba), die nach unserem “Ausscheiden”später von westlichen Firmen weiter erkundet wurden, sind inzwischen für Mosambik wirtschaftlich bedeutend. So wurde im Jahre 2004 eine 865 Kilometer lange Gaspipeline nach Südafrika fertiggestellt, die die Gasfelder mit dem Nordosten Südafrikas verbindet…Allerdings hat Mosambik im Rahmen von sogenannten “Product Sharing Agreements” lediglich das Recht, fünf Prozent des in Pande und Temane geförderten Gases innerhalb Mosambiks zu vermarkten, wenn keine weiteren kommerziell nutzbaren Gasvorkommen erschlossen werden – eine Blüte des schon damals wieder “in Mode” gekommenen Neokolonialismus…Es kann also durchaus der Eindruck entstehen, dass einige, die heute mit dem mosambikanischen Erdgas das große Geld machen, schon damals ihre Hände mit im Spiel hatten…Gerd Bonk, Sangerhausen – damals Limex-Leipzig-Rohstofferkundungsexperte
Ausriß.
“Gasreserven, die sich mit Iran, Katar vergleichen lassen”. (Bonk)
Ausriß: “Pande/Temane Gas: `SASOL will contiue to milk Mozambique` – CIP report”. “Pande-Temane`s natural gas exploration project by the South African multination after 10 years contributed only with 7 % of projected revenues für the 25 year project duration(US 2 billion)”
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https://www.dw.com/pt-002/mo%C3%A7ambicanos-afastados-das-minas-em-cabo-delgado/av-51711609
Bohrgerät von LIMEX (VEB Geophysik Leipzig) mit miltärischem Schutz im Messgebiet.
Ausriß: „Milliardenschäden durch Banden-Terror“(Aktuelle Kamera, DDR)
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Inzwischen existieren zahlreiche “Studien”, “Untersuchungen”, Bücher aller Art, die auf eine Delegitimierung der DDR-Entwicklungshilfe für Mosambik zielen.
von Jane Schuch, laut Klappentext “wissenschaftliche Mitarbeiterin am Institut für Erziehungswissenschaften der Humboldt-Universität zu Berlin steht dafür exemplarisch. Das Buch wurde 2013 vom Verlag “Springer VS” herausgegeben. Es ist auffällig stark von politisch-ideologischen-Leitlinien Westdeutschlands bestimmt. Das komplette Verschweigen des BND-Kontexts, der Rolle westdeutscher Regierungen beim Einsatz von Kindersoldaten in Mosambik weist auf die bemerkenswerte Staatsnähe von Autorin, Lektoren, wissenschaftlichen Betreuern, im Grunde der gesamten Humboldt-Universität hin. Für ein Buch, das sich just der Erziehung von Kindern und Jugendlichen mittels Entwicklungshilfe in einem stark unterentwickelten Land wie Mosambik widmet, erscheint besonders gravierend, die entsprechenden militärischen, politischen, propagandistischen Reaktionen Westdeutschlands auf diese DDR-Entwicklungshilfe nicht zu nennen. So heißt es in einer Fußnote auf Seite 22 lediglich:”Nach der Unabhängigkeit Mosambiks im Jahre 1975 transformierte die Befreiungsbewegung zur Staatspartei und erklärte den Marxismus-Lenininsmus als Verfassungsgrundlage. Im Gegenzug gründete sich u.a. mit Unterstützung von Südafrika und den USA die militärische Gegenbewegung RENAMO(Resistencia Nacional Mocambicana), was zu einem erbitterten Bürgerkrieg führte. der politisch und ökonomisch weitreichende Folgen hatte. Dieser konnte erst 1992 unter internationalem Druck beendet werden. Diese Ereignisse trugen dazu bei, dass Mosambik in den 1980er Jahren zu den zehn ärmsten Ländern der Welt gehörte…”
Die “Studie” von Jane Schuch vermerkt zwar, daß sich zeitweilig gleichzeitig bis zu 1200 DDR-Bürger in Mosambik aufhielten – daß diese, darunter auch zahlreiche Lehrer und Ärzte aus der DDR, auf Anweisung aus der Bundesrepublik Deutschland als Terrorziele galten, mithin auf einer Todesliste standen, erfährt man nicht, was Bände spricht. Just Lehrer, Erzieher der DDR in Mosambik, der “Schule der Freundschaft” in Staßfurt entsprechend eng verbunden, hatten damit zu rechnen, auf Geheiß von NATO-Staaten wie den USA und der BRD auf zumeist sadistische Art ihr Leben zu verlieren – im historischen Kontext der beiden deutschen Staaten eine besonders hervorhebenswerte Tatsache – die in dem Buch der Humboldt-Universität indessen fehlt. Die eine Seite sorgte sich um das bessere Leben/Überleben von Kindern, die andere Seite sorgte u.a. gemäß den Angaben der Berghof-Foundation Berlin für den Tod von etwa 600000 Kindern – denn der Aggressionskrieg von westlicher Seite gegen Mosambik war ursächlich dafür.
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Nur wenige Schritte von der Universität entfernt, ebenfalls Unter den Linden, befindet sich das “Forum Willy Brandt Berlin” – auch SPD-Ikone Brandt, gerne als großer Entwicklungspolitiker gerühmt, kommt indessen wegen seiner politischen Verantwortung für die Lage in Mosambik – zu Zeiten des Einsatzes von RENAMO-Kindersoldaten gegen “Brüder und Schwestern” – in der Schuch-“Studie nicht vor.
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Thiers sagte in Gera gegenüber der Website, die Annas-Behauptung, daß in der DDR aus politischen Gründen u.a. von der Stasi Ermittlungen gestoppt, Verbrechen vertuscht wurden, sei absurd und schlichtweg falsch. Das Gegenteil sei der Fall – so habe das MfS beispielsweise im Bezirk Gera auch bei Mordfällen auf rasche Aufklärung gedrungen, sich über alle Ermittlungsschritte informieren lassen. Die Öffentlichkeit sei nach Morden direkt in die Fahndung einbezogen worden – sogar per Lautsprecherwagen in den Städten und Dörfern, per Fahndungsanzeigen in den DDR-Medien. Kriminalisten, Polizisten hätten sogar in den Schulen konkret über Verbrechen und laufende Fahndungen informiert, um Mithilfe gebeten.
Das Annas-Buch sei dem mosambikanischen Vertragsarbeiter Manuel Diogo gewidmet – “Für Manuel Diogo (1963 – 1986)” – der angeblich von DDR-Neonazis ermordet worden sei. “Mein damals zuständiger Kollege, der Leiter der Morduntersuchungskommission Halle, sagte mir 2020, daß er sich an einen solchen spektakulären Mordfall auf jeden Fall erinnern würde, wenn es ihn denn gegeben hätte”, so Thiers.
Hans Thiers in Gera 2020 nach dem Website-Gespräch.
https://de.wikipedia.org/wiki/Hans_Thiers
Die Landeszentrale für politische Bildung in Thüringen – und der Annas-Krimi:
Hans Thiers in ZDF-Dokus:https://www.zdf.de/dokumentation/zdfinfo-doku/ermittler-die-faserspur-102.html
https://www.zdf.de/nachrichten/hallo-deutschland/kommissar-thiers-und-der-kindsmord-100.html
https://www.kriminalia.de/2019/11/die-wendemorde-wie-ddr-schwerverbrecher-freikamen/

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“Hitlers Eliten nach 1945?. dtv
Hat das Buch etwa sehr viel mit dem Thema Gehlen-Nazistan & Mosambik zu tun?
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Es waren auch in der DDR nicht die vielen angeblich angstfreien und mutigen Menschen, die von einem verknöcherten System mehr menschliche Veränderungen verlangten, als dieses in der Lage oder bereit gewesen ist, mit Reformen zu ermöglichen. Es war eine verschwindende Minderheit, die trotz ihrer Ängste ins Handeln kam. Die vielen Angstfreien und Mutigen traten erst in Erscheinung, als die Repressionen nachließen. Hier beginnt bereits die Fälschung in der Geschichtsschreibung. Und die verschwindende Minderheit wollte rechtsstaatliches Handeln auch und gerade von den Regierenden sowie einen achtsamen Umgang mit der Mitwelt. Sie wollte keinen Wohlstand auf Kosten anderer Länder und künftiger Generationen.
Seit 1999 gibt es keinen einzigen Tag ohne Kriegsbeteiligung von Bundeswehrmitgliedern. Diese 20 Jahre Dauerkriege sind eine Folge unseres politischen Einsatzes in der DDR! Ohne Zusammenbruch des Ostblocks gäbe es keine Osterweiterung der NATO und keine so dummfreche Kriegstreiberei jenseits des Völkerrechts durch die uns Regierenden und das Militär.
Ich habe in der DDR trotz meiner Ängste widersprochen, gefordert, gestritten und mich exponiert. In Anbetracht dieser 20 Jahre Kriegsgeschichte schäme ich mich heute dafür. Hätte eine verschwindende Minderheit, zu der ich damals zählte, nicht so deutlich widersprochen, würden heute nicht schon wieder Autobahnen nach Osten für Kriegsgerät ertüchtigt und Panzer an die russische Grenze geschickt.
Was sollte ich an dieser Situation feiern können?
Unser, mein Widerspruch damals hat zu den heutigen Kriegstreibereien mit beigetragen, dies gilt es zunächst zu erkennen…
DDR-Bürgerrechtler und westliche Geheimdienste: Hirsch, Eppelmann, Jahn, Fuchs, Klier, Templin, Eisenfeld…Ausriß. (aus: Heiße Schlachten im Kalten Krieg, edition Ost)
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Frauen die Ohren abschneiden – übliche Methode der BND-gestützten Renamo. Ausriß Frankfurter Rundschau.http://www.hart-brasilientexte.de/2019/04/24/mosambik-dorothea-graefin-razumovsky-bnd-und-kindersoldaten-letzte-hoffnung-am-kap-deutsche-verlags-anstalt-stuttgart-explosive-informationen-zu-denen-maasspd-steinmeierspd-etc-lieber/
Ausriß Frankfurter Rundschau.
Konrad-Adenauer-Stiftung und Renamo, Hanns-Seidel-Stiftung und Renamo, CSU und Renamo, Franz Josef Strauß und Renamo…

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Ausriß Frankfurter Rundschau.
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Wieso reagierten ostdeutsche Bürgerrechtler auf diese Veröffentlichung von 1989 nicht?
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DDR-Barkas. Ausriß.

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Thomas Karl Leonard Kemmerich (auch Thomas L. Kemmerich; * 20. Februar 1965 in Aachen) ist ein deutscher Politiker (FDP) und war vom 5. Februar bis zum 4. März 2020 der sechste Ministerpräsident des Freistaates Thüringen.
Seit 2015 ist Kemmerich Landesvorsitzender der FDP Thüringen und seit 2019 Vorsitzender der FDP-Fraktion, einer der beiden kleinsten Fraktionen im Thüringer Landtag. Zuvor war er von 2009 bis 2014 Mitglied des Thüringer Landtags und von 2017 bis 2019 Mitglied des Deutschen Bundestages. Er gilt als Vertreter einer rechts- und nationalliberalen Strömung in der FDP.[6][7] Wikipedia
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Niedersachse Ramelow in Thüringen. Warum er sich zum brisanten Mosambik-Kontext nie äußert…
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« „Ulrich van der Heyden: Mosambik in der DDR“, ThomasiusCLUB Leipzig, der aufschlußreiche Zeitgeist-Podcast zum Anklicken. Das absolute Desinteresse der Frager an der Kooperation der West-Stasi mit dem Apartheid-Staat Südafrika, an der massiven BND-Unterstützung für die Terrororganisation Renamo, die mit SS-Methoden extrem sadistisch gegen die Zivilbevölkerung von Mosambik vorging. Rd. 600000 ermordete Kinder, Renamo-Kindersoldaten – unwichtig? – Karneval 2020 – auf nach Wasungen/Thüringen! »
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